sábado, 26 de outubro de 2024

EMPRESÁRIO JOÃO PAULO RODRIGUES SERÁ INVESTIGADO POR COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS EDUCACIONAIS NA PARAÍBA

 




O empresário pernambucano João Paulo Rodrigues, atualmente residente na Paraíba, será investigado por suspeitas nas atividades de venda de produtos educacionais. A empresa “FOCOS”, de sua responsabilidade, deixou de operar no mercado após inúmeros processos judiciais, nos quais é réu, envolvendo práticas consideradas irregulares na comercialização de seus produtos. Diante dessa situação, João Paulo, também conhecido como “João Grandão”, criou a empresa INSPIRE SOLUÇÕES COMERCIAIS E REPRESENTAÇÕES, com sede em Alagoa Nova, Paraíba.


As empresas representadas por João Paulo têm participado de licitações oferecendo preços que não condizem com os valores de mercado, agravado pelo fato de que tais empresas não produzem, tampouco representam oficialmente editoras tradicionais do setor pedagógico. Há ainda suspeitas de que o empresário cometa plágio de produtos pertencentes a outras marcas consolidadas no mercado educacional.


Essas práticas estão na mira das autoridades policiais e do Tribunal de Contas do Estado, sob a presidência do conselheiro Nominando Diniz, que tem se mostrado rigoroso na fiscalização de empresas fornecedoras tanto para o governo estadual quanto para prefeituras da Paraíba. Municípios como Ingá, Jacaraú, Aroeiras, Massaranduba e Conceição, entre outros que adquiriram produtos das empresas de João Paulo, também serão investigados quanto à regularidade dos processos licitatórios e pregões realizados.


Representantes de grandes editoras, atuantes em projetos educacionais, manifestaram apoio às investigações e solicitam que o Tribunal de Contas e o GAECO aprofunde o trabalho para impedir a atuação de indivíduos que, de forma questionável, oferecem produtos que não representam e a preços incompatíveis com o mercado pedagógico.


O próprio João Paulo, por meio da empresa FOCOS, venceu uma licitação do Tribunal de Justiça da Paraíba, mas não atendeu às exigências especificadas no edital, o que resultou em processo administrativo por descumprimento contratual. A isso somam-se suspeitas de aliciamento de servidores e lobistas políticos para favorecer seus interesses, colocando em dúvida a lisura de seus negócios.


Dentro dos princípios da ordem democrática e do compromisso jornalístico, este espaço permanece aberto para que João Paulo Rodrigues apresente sua manifestação.