Nas veias dos brasileiros conservadores, sob o fantasma de um governo opressor, pulsa o sangue de duas heroínas trágicas, Antígona, a alma do sacrifício, e Medeia, o fogo da vingança.
Antígona, em sua luta contra Creonte, escolhe a morte para honrar seus valores, desafiando o poder com uma coragem que ecoa nos que resistem por fé, família e liberdade. Medeia, traída e ferida, transforma sua dor em uma resposta devastadora, mostrando que o silêncio diante da justiça é covardia.
Nós, brasileiros conservadores, pressionados por políticas asfixiantes, precisamos da fibra de
Antígona. Mantermos-nos firmes, inquebrantáveis, mesmo quando a perseguição nos estrangula.
Mas o sacrifício sozinho não liberta. Como Medeia, devemos canalizar nossa indignação em ações cerebrais, mobilizações, discursos, estratégias que desmontem a narrativa opressora sem perdermos a humanidade.
Antígona dá o norte moral. Medeia a chama para agir. Equilibrar essas forças é a chave. Resistir com princípios, mas golpear com inteligência. Só
assim, entre o sacrifício e a audácia, a luta por liberdade prevalecerá.
Que o brasileiro conserve Antígona no coração, mas deixe Medeia brilhar nos punhos. Pois quem apenas sofre, perece. Quem apenas vinga, se perde.
Amigo, levante-se como Antígona. Lute como Medéia. E o Brasil voltará a ser a nossa pátria mãe gentil .