Você viu que o Trump anunciou uma tarifa de 125% sobre produtos chineses. Só que a mídia imediatamente surtou. Falaram em populismo, retrocesso, tudo como sempre. Eles repetem sem saber o que realmente está acontecendo. A real é que o Trump só fez o que Alexander Hamilton já defendia em 1791. Hamilton avisou: o tal do livre-comércio é uma farsa. É o papo que as potências vendem para os países fracos, enquanto elas mesmas protegem suas indústrias, subsidiam sua produção, blindam seus mercados e cuidam do seu povo.
E o Trump sacou isso. Ele percebeu e aplicou. Já no Brasil, o pessoal continua rezando a cartilha neoliberal do tropeço econômico. Ajuste fiscal, diminuição do papel do Estado, desmonte da indústria, terceirização de tudo que é nacional. A gente entrega infraestrutura e ainda acha chique dizer que somos “parceiros competitivos da China”.
A verdade?
Viramos fregueses. Exportamos matéria-prima, importamos tecnologia — pagando caro. Enquanto os EUA estão recuperando sua indústria e protegendo suas cadeias produtivas (que significam empregos!),a elite brasileira comemora ser colônia… Desde que possa continuar indo pra Nova York ou Miami nas férias.
Hamilton dizia: soberania não é discurso bonito. É política industrial. É crédito. É tarifa. É chão de fábrica. Mas o Brasil segue achando que obedecer regra de gringo é ser moderno. Só que o nome disso não é modernidade. É servidão. E enquanto isso, os que defendem a indústria nacional por aqui são taxados de ultrapassados… Mas os países que realmente mandam no jogo seguem protegendo o que é deles. Só no Brasil que defender o próprio povo virou crime de lesa-globalismo.
Talvez o dia em que a gente parar de querer parecer moderno pra agradar os outros, a gente comece a construir um país que se respeita.