quarta-feira, 13 de agosto de 2025

O putrefato e putrefaciente surrealismo no Brasil …

 






Em Moby Dick, o clássico de Herman Melville, o capitão Ehab personifica a obsessão destrutiva. Ferido pela baleia branca que devorou sua perna, Ehab transforma uma caçada em uma vingança insana, jurando destruir Moby Dick a qualquer custo. Essa fixação o consome. Ele perde sua alma, arrastando a tripulação do barco para o abismo, sacrificando amigos leais como Starbuck e o narrador Ishmael, em nome de uma ilusão de justiça pessoal. Seu horizonte se estreita para o ódio, culminando na destruição total do navio. Ehab não caça apenas a baleia. Ele batalha contra forças incontroláveis da natureza, simbolizando a luta entre a razão humana e a loucura irracional. Essa narrativa ecoa a equação perigosa da loucura aliada ao poder ilimitado, que ao longo da história gerou monstros capazes de devastar sociedades inteiras. Assim como Ehab, líderes obcecados transformam fixações pessoais em catástrofes coletivas.


Esses tiranos, como Ehab, perderam a alma ao perseguir baleias brancas simbólicas, ideologias ou inimigos fantasmas, arrastando nações para o caos enquanto a sociedade paga com sangue e liberdade. No Brasil contemporâneo, essa obsessão se manifesta na figura de Alexandre de Moraes, cuja perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a conservadores evoca o drama de Ehab. Moraes, investido de poder quase ilimitado, mais do que extrapola limites institucionais e decide monocraticamente de ofício a vida de milhares de brasileiros inocentes, gerando reações internacionais como a condenação dos Estados Unidos.


Como Ehab, Moraes parece obcecado por uma baleia política, o bolsonarismo. Sacrifica princípios democráticos, como a liberdade de expressão, em nome de uma vingança pessoal alimentada por um poder sem freios. No fim, como em Mob Dick, só a coragem coletiva pode romper o ciclo.


A obsessão de Ehab terminou em naufrágio, que a do poder ilimitado no Brasil não leve o país ao mesmo abismo. A covardia de instituições complacentes e o silêncio dos cidadãos permitem que esses monstros modernos perpetuem divisões, violência e erosão democrática, enquanto o povo sofre com a pobreza e instabilidade. Que a sociedade composta por homens e mulheres corajosos e com princípios consiga, assim como nos casos da história recente, parar a loucura sem precedentes desse Ehab que navega no planalto central do Brasil.


Como disse Edmund Burke, a única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

A verdade prevalecerá….


 


Nas veias dos brasileiros conservadores, sob o fantasma de um governo opressor, pulsa o sangue de duas heroínas trágicas, Antígona, a alma do sacrifício, e Medeia, o fogo da vingança.


Antígona, em sua luta contra Creonte, escolhe a morte para honrar seus valores, desafiando o poder com uma coragem que ecoa nos que resistem por fé, família e liberdade. Medeia, traída e ferida, transforma sua dor em uma resposta devastadora, mostrando que o silêncio diante da justiça é covardia.


Nós, brasileiros conservadores, pressionados por políticas asfixiantes, precisamos da fibra de

Antígona. Mantermos-nos firmes, inquebrantáveis, mesmo quando a perseguição nos estrangula.


Mas o sacrifício sozinho não liberta. Como Medeia, devemos canalizar nossa indignação em ações cerebrais, mobilizações, discursos, estratégias que desmontem a narrativa opressora sem perdermos a humanidade.


Antígona dá o norte moral. Medeia a chama para agir. Equilibrar essas forças é a chave. Resistir com princípios, mas golpear com inteligência. Só

assim, entre o sacrifício e a audácia, a luta por liberdade prevalecerá. 


Que o brasileiro conserve Antígona no coração, mas deixe Medeia brilhar nos punhos. Pois quem apenas sofre, perece. Quem apenas vinga, se perde. 


Amigo, levante-se como Antígona. Lute como Medéia. E o Brasil voltará a ser a nossa pátria mãe gentil .

terça-feira, 5 de agosto de 2025

OS FROUXOS …


 


Em meio a um cenário de tensão institucional e pressão crescente das ruas, o congresso voltou as atividades legislativas nesta terça-feira, 5 de agosto, os presidentes da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, decidiram não pautar, por ora, o projeto de anistia aos condenados e processados pelo 8 de janeiro. A informação foi confirmada por interlocutores próximos e representa mais uma manobra calculada para ganhar tempo - enquanto o país arde em crise.


A justificativa pública é a de sempre: “não há consenso”, “não é prioridade”. Mas o que Motta e Alcolumbre sabem e e não têm coragem de dizer - é que o problema não se resolve com anistia. Porque o que houve não foi justiça, foi um teatro jurídico montado para punir adversários políticos.


O que deveria ser feito -  e eles sabem - é simples: todo o processo do suposto “golpe” deveria ser anulado, desde sua a origem. Do inquérito ilegal conduzido no STF à condenação em série de centenas de pessoas sem provas individualizadas. A Corte Suprema atuou como polícia, Ministério Público e juíza ao mesmo tempo -  uma aberração incompatível com qualquer noção de Estado de Direito.


As novas revelações da investigação conduzida por David Ágape, Eli Vieira e Glen Greenwald -  batizada de “Arquivos do 8 de Janeiro” - mostraram com documentos que houve um núcleo de fichamento ideológico dentro da mais alta Corte do país. Um sistema de perseguição política travestido de combate ao “extremismo”.


Mas Motta e Alcolumbre preferem o silêncio. Sabem do descalabro jurídico, mas não querem afrontar o Supremo, hoje blindado pela imprensa e pelas estruturas do poder. Não querem mexer com o status quo que sustenta seus próprios mandatos. E assim, com palavras inúteis e omissões calculadas, se tornam cúmplices do arbítrio togado.


A verdade é dura, mas precisa ser dita: não se concede justiça por meio de anistia quando o processo inteiro foi viciado. O que temos diante de nós é um escândalo institucional que exige nulidade, responsabilização e reparação imediata.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

A ARROGÂNCIA PRECEDE A QUEDA …


 


A aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes não é apenas um gesto diplomático: é um reconhecimento oficial de que há abuso de poder institucionalizado no Brasil. Moraes não foi acusado por "exageros" ou "ações polêmicas", mas por violações graves aos direitos humanos, incluindo prisões arbitrárias, censura sistemática e perseguição a opositores políticos. 


Essa sanção expõe com clareza o que vinha sendo varrido pra debaixo do tapete: o Supremo Tribunal Federal virou o centro de um projeto autoritário sustentado por uma retórica de "defesa da democracia", mas que opera com métodos de regimes autocráticos.


Moraes concentra inquéritos sem prazo, sem base jurídica clara, e age como juiz, vítima e investigador ao mesmo tempo. É a negação do devido processo legal. E não é de hoje, juristas sérios, dentro e fora do Brasil, já vinham alertando para os excessos, mas agora a denúncia ganha peso internacional. Foi preciso um ator externo expor o óbvio.


E onde entra Lula nisso tudo? No papel mais cínico possível: o de cúmplice conveniente. O presidente não só nunca contestou os abusos, como os usou a seu favor. Afinal, um ambiente onde a oposição vive com medo, onde jornalistas são intimidados e onde redes sociais são censuradas é um ambiente ideal para quem quer governar sem incômodos.


Lula não está apenas omisso, está comprometido com esse projeto de silenciamento político. A suposta defesa da “ordem institucional” virou o biombo para esconder o desmonte sistemático das liberdades civis. É o tipo de estabilidade que só existe quando o contraditório é esmagado.


Este modelo de poder centralizado em toga, blindado por silêncio político e embalado por uma imprensa seletiva, tornou-se funcional ao projeto lulista: um governo que se sustenta não por excelência administrativa, mas pela eliminação gradual de qualquer resistência.


O Brasil vive hoje uma democracia encenada, de fachada, protocolar, plástica. O verniz legal cobre um aparato de repressão judicial que trata a divergência como ameaça e o pensamento crítico como crime. O que está em curso é a transformação da justiça em instrumento de controle social. E quem ainda chama isso de "normalidade institucional" é cúmplice. O mundo está olhando, e, desta vez, não com os olhos fechados. 

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Uma homenagem ao Supremo Tribunal Federal.


 


Como é sábio o medo, esse mestre sutil que dança nos corações humanos, moldando-os com promessas de segurança. Inspirados no espírito de O Elogio da Loucura, de Erasmo de Rotterdam, celebremos o medo, esse artífice da obediência, que com sua varinha mágica transforma cidadãos em súditos. Pois é o medo, e não a razão, que governa as massas com mais eficiência. E é ele quem permite ao Estado brilhar como o Guardião Supremo, o salvador de todos os males. Basta um sussurro de perigo, uma ameaça invisível, um inimigo fantasmagórico para que a sociedade trêmula, se curve.


Crie-se um monstro. Uma doença que ninguém vê, um inimigo que estreita nas sombras, uma ideia que corrompe, não importa se a ameaça é real ou apenas um espantalho bem vestido. O que importa é que ela assusta. E assim o cidadão, tomado pelo pavor, olha para o Estado como a criança olha para o pai, implorando proteção. Salve-nos, clama ele, sem perceber que, ao fazê-lo, entrega sua liberdade em troca de uma ilusória segurança. E assim, diante de tantas ameaças, prisões e perdas de direitos, a censura dispensa a necessidade de ser gravada em leis.


Ela se tornou um ambiente, um ar invisível que o cidadão respira, vigiando-se a si mesmo com o temor de cair em desgraça por suas palavras ou ações. A espada de Damocles pende eternamente sobre sua cabeça e ele, paralisado, cala-se antes mesmo de falar, move-se com cautela antes mesmo de agir. O Estado, esperto regente, aceita o papel com entusiasmo, promete vigiar, controlar, regular, ergue muros, impõe leis, monitora palavras e passos, tudo em nome do bem comum. E o cidadão, grato, não vê que no pescoço lhe colocaram uma coleira, gravada com o nome de seu dono. Ele acredita estar salvo, mas não nota que sua voz foi silenciada, seus passos guiados, sua vontade domada. O medo o cegou e ele, em sua devoção à segurança, esqueceu-se de questionar.


Quem criou a ameaça? Quem lucra com o meu temor? Assim, louvemos o medo. Esse escultor de sociedades dóceis que faz o homem trocar a liberdade pela promessa de um amanhã sem sustos, pois enquanto ele teme o lobo que nunca viu, não percebe que já é cordeiro, conduzido mansamente pelo cajado do poder.

terça-feira, 22 de julho de 2025

Os PORCOS estão no poder ….


A revolução dos bichos, uma fábula de Orwell, reflete um espelho cruel. A granja, onde os animais sonharam com liberdade, sucumbiu aos porcos. No Brasil, o governo petista repete esse padrão e carrega o mesmo DNA da granja.


Promessas de igualdade que se dissolvem em privilégios para os chamados camaradas e punição para quem ousa se opor. O PT, sob Lula, segue o seguinte roteiro. Aliados socialistas e ditadores são celebrados, enquanto conservadores, jornalistas e cidadãos comuns enfrentam todos os tipos de perseguições.


Na granja petista, os camaradas de partido de esquerda, regimes autoritários, recebem cargos, verbas e proteção. A amizade com Cuba de Castro e Venezuela de Maduro é um eco dos porcos que brindam a própria riqueza, enquanto o povo sufoca sob o peso de impostos e promessas vazias. A oposição, como no livro de Orwell, é caçada.


Processos, censuras nas redes, prisões, ferramentas de um poder que se diz democrático, mas age com frieza de Stalin, a propaganda de Castro e a repressão de Maduro. A diferença? Stalin governou com terror absoluto, Castro com carisma e controle, Maduro com desespero e colapso econômico. O PT, mais sutil, veste a toga da legalidade, usando instituições como o STF para legitimar sua caça aos opositores.


Mas a essência é a mesma. Assim como aconteceu na fábula, a esquerda brasileira, que acredita ser dona da verdade, reescreve a liberdade. Orwell nos alertou, Bolsonaro também.

De Moscou à Havana, de Caracas à Brasília, a granja permanece e os porcos com novos rostos continuam a reinar.


 


sexta-feira, 18 de julho de 2025

GOVERNO DEMONÍACO, LÚCIFER DISFARÇADO DIZENDO BUSCAR A PAZ ….

 



Sob o véu do destino, onde as estrelas sussurram segredos antigos, ergue-se Nêmesis, a deusa de olhos de ferro com asas que cortam o ar como lâminas de justiça. Ela é o contrapeso do cosmos, a guardiã que pune a híbris, o orgulho desmedido que faz os homens se acreditar em deuses. Seus passos são silêncios que estremecem, sua balança não vacila.


Aos que se elevam na arrogância, ela traz a queda. Aos que desafiam o equilíbrio, ela impõe uma justiça. No Brasil, onde togas negras deveriam honrar a equidade, instala-se a sombra da injustiça.


Os ministros do STF, ungidos para guardar a lei, erguem-se como titãs, julgam com mãos que pesam mais sobre um lado da balança. Decretam, silenciam, punem com o fervor de quem se crê acima do mortal. Há híbris vestida de justiça, um orgulho que Nêmesis observa com olhos que não dormem.


No governo Lula, a escuridão se amplia. O poder faz promessas de igualdade enquanto cala vozes discordantes. Conservadores, rotulados como rebeldes, são alvos de perseguição, prisões, censuras, silêncios impostos.


A mão da retribuição humana, não a divina, cai sobre eles. Mas onde está a justiça? Onde está o equilíbrio? Nêmesis, com sua balança invisível, pesa essas ações. E seu veredito não tarda.


A deusa não se curva a togas, nem a palácios, nem a discursos inflamados. Ela vê a arrogância dos que se dizem juízes supremos, dos que governam com mãos de ferro disfarçadas de benevolência. Aos conservadores, punidos por sua resistência, Nêmesis sussurra.


A justiça divina não falha. A híbris dos poderosos, que hoje erguem tronos sobre os silenciados, encontrará seu fim. A deusa paira, paciente, e sua sombra cresce.


No Brasil de hoje, onde o poder parece se concentrar nas mãos de poucos, a deusa da retribuição nos lembra que a arrogância seja de governantes, juízes ou instituições, não passa despercebida. O tempo de Nêmesis não é o tempo dos homens, mas ele chegará, inesorável como bater de suas asas.