O Brasil vive hoje a mais grotesca das farsas políticas: um presidente que se diz "bonitão", "apaixonado", "cheio de tesão" — enquanto não pode nem pisar na rua sem ser vaiado. Um senhor que comanda o país dos porões do poder, protegido por cordões de isolamento e pela militância de toga, mas incapaz de caminhar entre o povo que finge representar. Lula não governa. Lula se esconde. A encenação é burlesca. Um país mergulhado em dívidas, com estatais sendo sangradas, a Petrobrás voltando a dar prejuízo, a conta pública explodindo para bancar a fantasia do "Brasil do amor".
Um velho caquético que ainda acredita que gritar em palanque gera crescimento. Que posar de galanteador embriagado por sua própria mitologia pessoal substitui responsabilidade fiscal. Que o país se move com narrativa. Mas a realidade não se move com discurso. Ela cobra. O crescimento que vendem é inflado com dívida. O "poder de compra" do pobre é mantido à força com crédito podre, subsídio e inflação reprimida. A taxa de juros real mais alta do mundo não é um acidente — é a consequência direta da desconfiança que esse governo gera. O Banco Central não é inimigo. O inimigo é o populismo fiscal, a incompetência gerencial e a arrogância de quem acha que pode governar um país como se fosse um boteco sindical.
Enquanto isso, o homem que foi demonizado, perseguido, processado, censurado, multado e caçado — Jair Bolsonaro — caminha livremente. Vai à feira, à igreja, ao mercado, à padaria. É recebido com abraços, orações e gritos de esperança. Mesmo fora do poder, arrasta multidões. Mesmo calado, ainda representa milhões. Porque legitimidade não vem de uma faixa presidencial. Vem do povo. Lula tem o poder, mas não tem o povo. Bolsonaro tem o povo, mesmo sem o poder. E é isso que os desespera. Por isso censuram, perseguem, inventam crimes, espalham narrativas. Tentam apagar o que o povo sente. Mas não conseguem.
Porque a verdade pulsa mais alto do que qualquer manchete de jornal comprado. E quando o povo se cala, o silêncio vira grito. Quando o povo observa, prepara o troco. Esse país já entendeu. Não se governa com tesão, com vaidade ou com encenação. Governa-se com verdade, coragem e legitimidade. E quem não tem isso, que se prepare. Porque a História não perdoa farsantes — ela os esquece. E todo velho caquético que se acha bonitão termina da mesma forma: diante de um espelho rachado, cercado de fantasmas, e sem ninguém para aplaudir.