sexta-feira, 9 de maio de 2025

A Igreja precisa de um novo Dr. Martin Luther — não de um novo gerente...


 


Enquanto o mundo celebra a normalização da perversão, a Igreja institucional quer parecer gentil. Enquanto a ideologia de gênero avança sobre crianças, e os mártires cristãos sangram em silêncio na Nigéria, no Irã, na China e até mesmo nas favelas do Brasil, a Santa Sé emite notas e apelos genéricos — ou se cala.


A teologia da encenação tomou o lugar da teologia da cruz. A acolhida sem conversão virou política oficial. E a Palavra de Deus? Silenciada pelo comitê de pastoral.


Se Leão XIV deseja marcar sua história como verdadeiro sucessor de Pedro — e não apenas como herdeiro administrativo de Bergoglio — precisará fazer exatamente o contrário do que se espera em Roma: romper com o progressismo, reafirmar os dogmas, restaurar a reverência na liturgia, banir os hereges da sacristia e, sobretudo, anunciar sem vergonha o Nome que está acima de todo nome: JESUS CRISTO, SENHOR!


Mas sejamos honestos: há esperança? Sim, sempre há. Mas só haverá fruto onde houver raiz. E a raiz está na fidelidade à Palavra. Sem arrependimento, não há renovação. Sem sacrifício, não há santidade. Sem cruz, não há Cristo.


Que Leão XIV ouça o clamor dos fiéis de coração contrito. Que abandone os sorrisos da ONU e da UNESCO, e volte-se à simplicidade do Evangelho, à ousadia da pregação, ao chamado à santidade.


Se não for assim, será mais um leão de papel — domesticado pelos salões do mundo e inofensivo às portas do inferno.


A Igreja não precisa de um papa global. Precisa de um homem de Deus. Se Leão XIV aceitar esse chamado, haverá esperança. Se não, caberá aos verdadeiros cristãos — católicos, luteranos, ortodoxos ou evangélicos — perseverarem no deserto, como João Batista, comendo gafanhotos e mel, mas anunciando com coragem: “Arrependei-vos, pois é chegado o Reino dos Céus.”