Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos. E lá vai ficar. Tem trânsito livre. Tem apoio político. Tem laços com Donald Trump. Tem respaldo de senadores como Marco Rubio. Já venceu a barreira da censura. Não é ele o alvo real. Eles sabem que não podem mais alcançá-lo.
Mas abriram um inquérito. Nomearam Alexandre de Moraes como relator. A PGR, que passou anos fingindo que nada acontecia, agora finge que está “defendendo as instituições”. Tudo isso porque Eduardo ousou dizer fora do país o que todos já sabem aqui dentro: que o Brasil vive sob o comando de um Judiciário absoluto, que cala, prende, investiga, condena, bloqueia contas e destrói reputações — sem oposição, sem freios e sem vergonha.
Não é sobre coação. É sobre dissuasão.
É sobre mandar um recado. Não para o Eduardo — mas para você.
Você, parlamentar que ainda não se ajoelhou. Você, jornalista que ousa pensar. Você, cidadão que se recusa a abaixar a cabeça. Você, empresário que ainda acredita em liberdade. Você, influenciador que não se vendeu por migalhas. É para você que esse processo foi criado. Para que você veja o que acontece com quem sai da linha.
Porque se até o filho de um ex-presidente, com amigos poderosos e influência internacional, é tratado como criminoso por falar a verdade, o que não podem fazer com você?
Eles sabem que Eduardo não será preso. Sabem que a denúncia internacional não será calada. Mas precisam mostrar poder. Precisam mostrar que ainda têm canetas. Ainda têm capas. Ainda têm aliados. E precisam urgentemente controlar o ambiente doméstico. Porque se você acreditar que pode falar, que pode agir, que pode resistir... o castelo cai.
Eles não querem Justiça. Eles querem medo.
Mas o medo só dura até o povo entender o jogo.
E agora o povo entendeu.