domingo, 3 de janeiro de 2021

A CIÊNCIA COMPROVA: ABORTO É HOMICÍDIO


 




A "AbortArgentina" é o retrato simbólico da degradação moral da sociedade, que definha ano após ano sequestrando e desvirtuando todas as narrativas. 

Não vejam o aborto legal como um ato isolado, ou um apelo popular, pois a voz do povo não gera esse esforço político. A voz do povo serve apenas para gritar, acusar, dividir a sociedade. Como é trágica a euforia do subdesenvolvido premiado.


"Ah, mas e o aborto clandestino, é inseguro", diria a jovem imatura, mascando seu chiclete, - "a clandestinidade sempre existirá", respondo. O cigarro, legalizado e à venda em qualquer botequim, é o produto mais contrabandeado no Brasil.  Há, isto sim, quanto ao aborto, um esforço de vários anos, envolvendo órgãos externos que utilizaram a Argentina como modelo para abrir um vil horizonte mundial nesta legalização.  Mas eu quero focar em outro aspecto, mais grave ainda - a partir do momento que abortar com até 14 semanas é permitido, então tudo é permitido, percebam a dimensão do criminoso experimento o qual os hermanos foram submetidos. 


Tudo é permitido, as vontades e as dissioncracias mais abjetas, visto a efusão de aplausos sob o sangue inocente, bastando estas brutalidades serem implantadas seguindo os procedimentos legais.  E a justificativa apresentada é a mais paradoxal possível: pela saúde das mulheres. Logo, pelo fracasso assistencial do Estado a vítima torna-se o objeto repugnante, torna-se o ser desprezível da relação e deve morrer.  Justo ela, a vítima, que não pode escolher, a única vulnerável no enredo, é a decapitada.

O mais grave, volto a dizer, e aqui sublinho, é que a narrativa é aceita com parcimônia, com passividade, não há uma voz que se levante, e a ausência de reação só encoraja e autoriza os interessados em prosseguir.


Aliás quem deveria gritar emudece, a imprensa, os padres, os artistas, os políticos, um silêncio que os transforma em co-autores da sangria, que evidencia sua simpatia pela mesma causa, silenciam sim, mas condenam quem ousar contrariar a narrativa abortista. Mas a vitória do crime não foi agora, a vitória ocorreu lá atrás, quando cogitou-se em debater o assunto.


Aproveitando da caridade frívola, relapsa e distraída de quem deveria proteger a vítima, os interessados, certamente utilizando de óculos escuros e barbas postiças, abriram a janela para o contra-ponto, ali foi o início do fim, e numa secreta euforia desvelaram sua real identidade e apresentaram as armas previamente escolhidas.


E não se enganem, prevejo um estouro de boiada sobre o tema, e o Brasil é o vizinho cujos olhos se voltam, basta pular o muro invisível, e pronto. Correrão para convencer nosso povo? Não, primeiro irão correr às redações, pois a nossa imprensa, especializada no processo de desinformação da opinião pública, que à conta-gotas já vem mostrando suas armas abortistas, já está cooptada, pronta para criminalizar a opinião contrária, e assim matar o pouco que resta de humano em nosso país.