Depois que Gustavo Petro decidiu inovar na sociologia e chamou narcotraficantes de “trabalhadores do tráfico”, eis que Lula resolveu elevar a régua do nonsense latino-americano - segundo ele, traficantes são, na verdade, vítimas dos usuários. Isso mesmo. O sujeito que vende crack para crianças na esquina é uma pobre alma, destruída pela maldade da classe média paulista que compra maconha no Leblon. A nova lógica de Lula é: o problema do crime é quem consome, não quem mata, escraviza e domina territórios.
Lula não apenas inverte os papéis, como faz isso direto da Indonésia, enquanto discursa sobre “cooperação internacional” para o combate ao narcotráfico. Uma piada pronta. Afinal, o Brasil de Lula é hoje um dos maiores desrespeitadores de tratados internacionais de combate ao crime, lavagem de dinheiro, terrorismo e censura digital. Pisoteia acordos com a ONU, ignora cláusulas democráticas do Mercosul, criminaliza opositores políticos e ainda fala em “colaboração” com outros países - tudo isso com a autoridade de quem transformou a diplomacia brasileira num puxadinho do Foro de São Paulo.
É o teatro da hipocrisia institucionalizada, Lula chama o bandido de vítima, Petro chama o traficante de trabalhador, e quem fala a verdade é acusado de “discurso de ódio”. No fim, o verdadeiro inimigo desse sistema podre é você - o cidadão comum, que paga impostos e quer viver em paz.
