O Brasil virou um picadeiro em chamas. Não um circo alegre, com palhaços inofensivos, mas um espetáculo macabro onde a plateia grita “paz!” enquanto aplaude os domadores de serpentes do terror. No centro do palco, dois maestros conduzem a orquestra da decadência. O primeiro: o Demiurgo de Garanhuns, um messias de barro, agora rebaixado a embaixador do grotesco. O segundo: Celso Amorim, o xamã do antiamericanismo mofado, que ainda acredita que a diplomacia se faz com tapinhas nas costas de assassinos. Juntos, esses santos de punho cerrado conduzem o Brasil para o abismo, embalando o povo em discursos de amor enquanto abraçam regimes que apedrejam mulheres, enforcam homossexuais e prometem, com fervor teológico, varrer Israel do mapa.
O Irã, esse paraíso teocrático da barbárie, é tratado como aliado estratégico. Israel, a única democracia de fato entre desertos e tiranias, é pintado como vilã — como se defender sua própria existência fosse um ato de agressão. A esquerda brasileira, que um dia clamava por liberdade, virou devota de tiranos. Trocaram as flores da paz pelos punhais da conveniência ideológica. Não choram por mulheres enforcadas. Não tremem por gays pendurados em guindastes. Tremem de paixão revolucionária, e pronto. Enquanto EUA, Alemanha, França, Inglaterra e toda a civilização ocidental reconhecem o óbvio, ou seja, que Israel tem o sagrado direito de existir e se defender, o Brasil sobe ao palanque da ONU para distribuir moralismo podre com sotaque ideológico.
Lula não governa. Entra em cena. Cada discurso seu é um ato teatral com ares de Macbeth de palanque. Ele abraça carrascos, brada por justiça e cai no aplauso da própria mentira. O roteiro desse espetáculo foi escrito em Caracas, o cenário emprestado de Teerã, e a iluminação vem das catacumbas úmidas da Guerra Fria. O Itamaraty virou um teatro de sombras, onde diplomatas ensaiam malabarismos morais para justificar alianças com a escória da humanidade. Não, não é cegueira. É fé. Uma fé burra, cega, militante. Onde os fatos não importam, e a verdade é apenas um detalhe inconveniente. O terror, quando ideologicamente alinhado, é virtuoso. A tirania, quando anti-Israel ou anti-EUA, vira resistência.
A esquerda brasileira não tem mais utopia: tem fetiche. Fetiche pelo fracasso, pela decadência, pela inversão moral. A virtude virou maquiagem. A justiça, performance. Os direitos humanos, um figurino descartável, que se troca no camarim da conveniência ideológica. Enquanto as democracias do mundo se armam com escudos de razão, o Brasil vai à guerra com flores de plástico, distribuindo abraços em nome da paz a quem carrega forcas e mísseis. O país do vermelho tropical, tragicamente, se travestiu de pacificador para se deitar com o eixo do mal. Tornou-se, sob a luz crua da história, o mais entusiasmado propagador da pureza homicida dos santos de punho cerrado, esses devotos da ideologia que odeiam em nome do bem e beijam tiranos com os olhos marejados de justiça.
Hoje, a diplomacia brasileira é um espelho rachado: de um lado, o discurso da paz; do outro, os reflexos de um país ajoelhado diante de fanáticos. Os abraços são para os verdugos. Os beijos, para os genocidas. E a vergonha? Essa virou clandestina, pedindo asilo em qualquer consciência que ainda resista. O Brasil não está apenas errando. Está pecando, pecando com orgulho do ódio que diz ser amor. A tragédia brasileira não é apenas política. É estética. É espiritual. É moral. É doméstica, como um pai bêbado que bate no filho e depois diz que foi por amor à ordem. O Brasil, que se dizia pacificador, é hoje o entusiasmado paladino da barbárie, o porta-bandeira da seita que mata em nome da paz e mente em nome da justiça.
Factualmente, é o mais barulhento soprador da trombeta do caos, movido pela alma fanática do ódio militante. E como diria alguém com um cigarro entre os dedos e um escândalo na língua: “Toda unanimidade é burra. Mas o Brasil conseguiu a façanha de ser unânime na sua rendição moral”. Não há salvação no voto quando a alma está contaminada. Só resta o despertar, ou o aplauso final na ruína lulopetista.