Enquanto o ex-presidente Ollanta Humala cumpre pena no Peru, sua esposa Nadine Heredia — também condenada por corrupção e lavagem de dinheiro — foi recebida de braços abertos pelo (des)governo do presimente Lula. O crime? Receber pelo menos US$ 3 milhões — cerca de R$ 20 milhões — da Odebrecht, com apoio de recursos da ditadura venezuelana de Hugo Chávez, para financiar campanhas políticas. Ambos foram condenados por envolvimento direto em um esquema que movimentou milhões de dólares em propinas e subornos.
Mesmo com a condenação já confirmada, Nadine se refugiou na embaixada brasileira em Lima, alegando “perseguição política”. Pouco depois, o (des)governo do presimente Lula concedeu asilo político e enviou um avião da FAB para buscá-la, desrespeitando abertamente a Justiça do Peru e blindando mais uma aliada ideológica.
Esse gesto não é isolado. Heredia, assim como Humala, é integrante do Foro de São Paulo — organização fundada por Lula, Fidel Castro e narcoterristas latino-americanos em 1990 para articular partidos de esquerda e manter o poder na América Latina a qualquer custo. A rede inclui ditaduras, populismos corruptos e projetos autoritários disfarçados de "democracia".
O que une seus membros?
— A proteção mútua e o desprezo pelo Estado de Direito.
Além das implicações políticas, há custos significativos para os contribuintes brasileiros. O uso de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar Heredia e seu filho de Lima a Brasília representa um gasto considerável. Embora o valor exato não tenha sido divulgado, operações semelhantes podem custar centenas de milhares de reais, considerando combustível, tripulação e logística. Isso mesmo, como se não bastasse o prejuízo causado no passado, a farra com dinheiro dos brasileiros continua.
Após sua chegada, Heredia e seu filho solicitaram refúgio no Brasil, o que implica em custos adicionais com hospedagem, alimentação, segurança e assistência jurídica, todos arcados pelo Estado brasileiro, ou melhor, o pagador de impostos. Esses recursos poderiam ser direcionados para áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública.
Como resumiu a Transparência Internacional, a decisão do Brasil “viola princípios básicos da luta anticorrupção” e transforma nosso país em abrigo para criminosos que tenham o crachá do Foro. O deputado Marcel van Hattem foi direto: “o crime internacional encontra abrigo em Brasília”. E o senador Hamilton Mourão chamou o ato de “claro uso político” da diplomacia.
Enquanto isso, os brasileiros honestos seguem pagando a conta. O Brasil virou um dos braços internacionais da impunidade lulopetista.