quinta-feira, 17 de agosto de 2023

HACKER 13

 


Quer entender a infâmia da esquerda? Não precisa ler "Os Demônios" de Dostoiévski ou "O Comunista Nu" do Skousen; e nem assistir ao "Trotsky" de Alexander Kott ou "A Sombra de Stalin" de Agnieszka Holland. 


Basta assistir no Youtube ao espetáculo teatral da CPMI do 8 de janeiro, na sessão com a presença do Hacker 13 (ótimo apelido dado ao depoente pela deputada Julia Zanatta). 


A peça teatral foi dividida em dois atos. No primeiro ato, ocorrido de manhã, o estelionatário profissional (segundo definição do senador Sérgio Moro) respondeu aos parlamentares da base desgovernista, os quais levantavam a bola para ele cortar com a sanha de um desesperado no corredor da morte.


No segundo ato da peça, ocorrido à tarde, foi a vez dos parlamentares de direita fazerem perguntas. Então, o Hacker 13 usou de seu direito constitucional de ficar em silêncio, apenas dando risos nervosos e lançando olhares de cunho patológico a quem o indagava.


Foi um interessante embate entre a esquerda e a direita dentro de um picadeiro montado pelos stalinistas para incriminar Carla Zambelli e o presidente Bolsonaro.


Não vou comentar o conteúdo da peça. Vou apenas sugerir que assistam com o espírito de quem vê uma boa série, onde há todos os elementos da condição humana.


Embora todas as sessões da CPMI tenham seus graus de comicidade e delinquência, essa com o Hacker 13 foi soberba: a esquerda encarnou perfeitamente, e com muita facilidade, a canalhice e o cinismo; enquanto a direita lutou com coragem contra a mentira e na defesa da verdade.