A tolerância com o crime no Brasil fez com que este avançasse sobre os poderes da República. O crime desce de Brasília para as ruas. Lula viu o sol quadrado e escapou pela janela. Bolsonaro tentou usar dispositivos constitucionais para alterar a situação política criada pelas eleições. Generais viram nisto intenção golpista, e faltaram com seus deveres, não o prenderam. Outro general covardão não prendeu os vândalos de oito de janeiro. Nas ruas o celular alheio alimenta a boca de fumo, com tolerância presidencial. O STF perde tempo com o peso da maconha para não prender o consumidor.
O crime da vereadora esquerdista implicou em prisão de gente importante com base em conversa de um marginal boca aberta. Um tenente-coronel com ficha funcional sob sigilo, confessou que prestou seis declarações sob pressão policial, nomeando um delegado. A imprensa não menciona seu nome. O Grande Inquérito pode tudo, presidido por inquisidor não sorteado, atingindo cidadãos sem foro privilegiado. O país sob "democracia imperfeita ", como reconhece um órgão da imprensa internacional, não admite de fato, a garantia constitucional do habeas-corpus. O país mudou. Ladrão não pode ser chamado de ladrão.
Abortista europeu chega ao país, recepcionado por abortistas que negam sê-lo. Admiradores de ditaduras comunistas pousam de democratas, aliados de empreiteiros que devolveram o que abocanharam. A defesa da Constituição está entregue a quem ignora as garantias de seu texto. Os generais de 1964 que ainda vivem estão pensativos: no nosso tempo não liquidamos a oposição, existiam dois partidos. E hoje as emendas parlamentares.
O Brasil a caminho de quebrar, com a dívida pública em expansão. Extorquir o povo para fazer frente a dívida diminui a atividade econômica, principalmente o consumo. E assim a indústria fica constrangida, e o desemprego se insinua. A criminalidade se expande nas ruas, atingindo o trabalhador e setores modestos da classe média. Os programas sociais se eternizam criando o afastamento do trabalho.
O Brasil não está em guerra para ter um percentual da população vivendo de refeições públicas. A ânsia em tributar atinge o empregador que diminui sua oferta de empregos. A alta do custo de vida está impopularizando o governo. Este acredita que o problema é de marketing. A principal atividade do governo está na destruição de adversário, na apuração do que parece ser o crime do século. E na hilária fuga do presídio mais indevassável do planeta.
Desculpem, assassino de esquerda ou de direita é bandido. A esquerda não sepultou o cadáver da vereadora para provar que o assassino era de direita. Uma lição de vampirismo político. Parece que entraram pelo tubo no cemitério. Mais cautela pessoal, o caso não está encerrado, palavra de marginal tem pouco valor. Ele quer atenuar a situação dele.