sábado, 12 de outubro de 2019

MISSA NEGRA PETISTA...


Chico Buarque, o arauto da obscuridade, será padrinho de casamento do mafioso Lula. 

Imagino que talvez a coreografia possa também comportar, sem comprometer a estética comuno-martinez-glauberiana, uma apoteose com Fernanda Montenegro, fantasiada de bruxa progressista, descendo no meio do palco com ajuda de cabos. 

Num canto, Felipe Moura Brasil declamando trechos do Manifesto Comunista. Noutro canto, Miriam Leitão recebendo espíritos e falando em línguas (russo, albanês e árabe). 

De tempos em tempos, Fernando Gabeira (com tanga de tricô)  e Leandro Karnal (nu, por vir da tradição da nulidade) cortariam o palco correndo, lançando flores e pós mágicos ao ar, feito dois elfos transgêneros em uma adaptação gay de Sonhos de Uma de Noite de Verão. 

Na platéia, os enciumados por não estarem no palco: William Waack, Bonner, Pondé, Mônica Bergamo, Kim, Maia e Gilmar Mendes.


Imagine o fedor de enxofre nesse recinto. Mas se estivessemos presentes nem sentiríamos o fedor dos infernos, pois ele seria encoberto pelo hálito de cachaça do noivo.