domingo, 2 de agosto de 2020

PARTIDOS POLÍTICOS FORMAM FORÇA-TAREFA PARA INVESTIGAR LICITAÇÕES, CONTRATOS E SERVIÇOS DA PREFEITURA DE PATOS NO PERÍODO PRÉ-ELEITORAL




Não será tão fácil usar e abusar das finanças da prefeitura de Patos como imaginavam os senhores Nabor Wanderley e Ivanes Lacerda, para fins eleitorais. Os partidos políticos estão formando uma força-tarefa jurídica para denunciar qualquer indício de irregularidade a qual possa acontecer neste período pré-eleitoral. 

Os grupos de oposição decidiram agir, temendo o poder do dinheiro em ações que não visam o bem coletivo. Eles compreendem que as mudanças ocorridas na prefeitura, sob a orientação política direta do deputado Nabor, apontam na direção de objetivos eleitorais os quais terminam gerando uma desigualdade nas disputas da eleição de prefeito e de vereadores em novembro. 

Quando provocados, os órgãos de fiscalização direta – a exemplo do Ministério Público Federal e Estadual, do Tribunal de Contas do Estado e da União – costumam agir rapidamente com a instauração de inquéritos administrativos e criminais. A responsabilidade hoje é do prefeito interino Ivanes Lacerda. O edil responderá por atos e ações as quais sejam consideradas abusivas. 

Uma das primeiras questões que devem ser levantadas pelos partidos oposicionistas, junto aos órgãos fiscalizadores, deve ser a não-aplicação dos recursos extras que foram enviados para o combate ao COVID-19. Há informações que Patos recebeu algo em torno de 10 milhões de reais, aproximadamente. Esses recursos estão nos cofres da prefeitura ou dormindo em contas oficiais. 

O prefeito interino, o qual é – inclusive – médico, não apresentou quase nada em termos de ações concretas com vista ao enfrentamento do corona-vírus. O Governo do Estado promoveu ações relevantes com fortalecimentos das unidades hospitalares, chegando a criar leitos estruturados para o socorro das vítimas desta infame moléstia. O importante é que esta fiscalização venha realmente acontecer.  A oposição devem se unir com este propósito. É preciso que se evite o gasto do dinheiro público com interesses pessoais.  A vigilância evitará que o próximo prefeito assuma o município em estado crítico.

 O Sr. Wanderley possui vasta experiência com o manuseio do dinheiro público. Covardemente, o deputado Nabor acusou o prefeito afastado, Dinaldinho Filho, de ter deixado a prefeitura em estado falimentar. Isto é uma inverdade. Sua acusação é desprovida de fatos os quais comprovem suas acusações. Mas, verdade é bem diferente. Foram os senhores prefeitos Nabor e Chica Motta cujo deixaram as finanças combalidas do município. 

A justiça busca receber milhões para reparar os danos causados pelos ex-gestores. Por último, a sociedade, como um todo, deve procurar participar dessas investigações preliminares. Esta eleição deve transcorrer de maneira justa e igualitária entre os partidos os quais irão concorrer ao futuro pleito. Estamos atentos ao desenrolar dos acontecimentos.