quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

2019: A RETOMADA DA ORDEM


Usamos e abusamos de clichês como “feliz Natal”, “feliz ano novo”, “boas festas”... Coisas que têm tanto coração, quanto, platitudes que políticos usam em seus discursos têm essência.

Somos mecanizados pelo lugar comum, condicionados pela cumplicidade coletiva. Nada errado, em se desejar boas coisas a outrem; porém, a imensa maioria dos desejos é estéril; a pessoa o faz por que é isso que se espera que faça; ou, inócua, pois, mesmo sendo sincero, para galgarmos um melhor porvir precisamos mais que isso; que bons votos de nossos amigos, digo. Carecemos, como se diz, colocar o peito n’água.

Bondade se aprende; virtude se exercita; caráter se forma; a luz dos ensinos, a emulação dos exemplos e o estímulo das recompensas ainda são apenas sementes prometendo frutos, se, fizermos nossa parte, cultivando-as.

O mesmo sol que endurece à argila amolece à cera; o efeito diverso deriva da diversidade das essências sobre as quais incide; assim, a mesma situação na vida, para uns parece oportunidade, desafio; para outros, privação, castração; uns reclamam da dureza de seus empregos; catadores de material reciclável que puxam suas carroças, se alegram quando acham algum rejeito útil.

Assim, mais que a vida circunstante, conta nossa índole; não é o que a vida traz que se torna determinante, mas, a vida que trazemos internamente impulsiona nossos passos e escolhas.

O entortamento moral que assomou em nosso país, governado pela esquerda perverteu tudo; culpas individuais se fizeram macro, do Estado, digo; os marginais, foras-da-lei, perversos, não são basicamente maus, apenas, “vítimas da sociedade”. Ora, a sociedade foi roubada, corrompida, violada por esses biltres e ainda assim é culpada? Cacete! Que mentalidade mais doentia e corrupta!

Em que momento uma célula que é parte do todo é separada e se faz vítima desse? Essa gentalha, bem ou mal é integrante da sociedade também; e, as privações, decepções que poderiam alegar como “patrocinadoras” de suas más ações também incidem sobre outros tantos agentes sociais que, não agem como eles; logo, seus argumentos são fajutos, ou, os argumentos de quem os defende.

De certa forma a presente geração é sim, “vítima da sociedade” que sonegou a devida formação rebaixando a educação a níveis pífios, com livros didáticos sofríveis, preocupando-se mais com o viés ideológico que, com o cognitivo. Porém, isso não justifica aos crimes de alguns, já que, estamos todos no mesmo barco e mesmo assim, a maioria é ordeira, trabalhadora, cidadã.

É sofrível ver pessoas funcionalmente em altos postos, todavia, com cérebros ermos, abaixo da linha de pobreza intelectual. Tivemos dois presidentes; temos agora a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, analfabetos funcionais. Analfabetismo não é crime; mas, está para a administração pública como a pajelança para a medicina. Onde a boa e velha penicilina poderia resolver, muitos estão recebendo baforadas de fumaça. Isso precisa mudar.


Felizmente, no ano novo estréia nova equipe de governo, outra mentalidade. Não deixaremos de estar atentos, cobrar, por que são “dos nossos”. Mas, tudo indica que vem um upgrade econômico, social, educacional; queira Deus! Independente de partidos, ideologias, é nosso país. Se assim for, e fizermos nossa parte teremos, então, um feliz ano novo.