domingo, 9 de dezembro de 2018

FÁBIO TYRONE:O PREFEITO AGRESSOR

A moça apanha do seu parceiro . As marcas? Disfarça com base. Desvia de perguntas. Rímel amarelo para disfarçar. Acha que vai passar. Não passa. Nunca passa. Humilhada. Autoestima em farrapos. Se sente um zero à esquerda. A pior das mulheres. 

As manchas roxas no corpo ou a alma que apanha em silêncio? Ela não sabe o que dói mais. Seu parceiro só critica, culpa e acusa. Elogios? Nem lembra mais quando ouviu. Homens que batem têm essa capacidade. Moem suas parceiras por dentro e por fora.

Homens que batem traem sem se preocupar muito em disfarçar. Quando descobertos e confrontados, mentem. Negam até a morte. Na falta de razão e de bons argumentos, se veem sem saída e atacam. Batem, xingam, dão pontapés. Quebram ossos, dentes e afetos. Amassam dignidades.

Mulheres que apanham não moram só em comunidades pobres. Elas moram ao nosso lado. Na porta do fim do corredor, na cobertura duplex, na casa do outro lado da rua. A dor de apanhar na cara, ser chutada, ofendida não tem endereço certo. Essa dor muda enterrada numa lama de vergonha e medo que os outros descubram, independente do bairro, ela é a mesma.

Acontece que TYRONE tem um histórico de agressões à mulheres.

Tyrone é doente e perigoso. Imaturo emocionalmente. Preso num egoísmo que não lhe deixa amar nada além de seus umbigos. Conta com a certeza da impunidade. Acredita que ainda está na época dos senhores de engenho. Do alto de seu pedestal, distribui ordens e castigos, como se tivesse escravos.

TYRONE não admite se irritado, questionado, nem desobedecido. A mulher, para ele, não é mais que um cachorro. Ele chama quando quer se divertir. E chuta quando cansa ou se irrita.

O perigo de uma pessoa assim num cargo público é que, nesses casos, o cachorro somos nós, o povo. Entendeu ou quer que eu desenhe?

Você se interessa em leitura corporal? Pois veja essas fotos logo abaixo e perceba os sinais claros dos dois lados dessa situação:

De um lado, o prefeito TYRONE banaliza o ocorrido. Alega que foi coisa de casal. Um descontrole passageiro. Só faltou dizer que foram só uns tapas e nada mais. Aliás disse. Não disse em palavras, mas disse em postura. Como se bater fosse coisa normal.

Tyrone fala em um episódio único. Se engana na contagem das agressões. Bateu só uma vez? Provavelmente não!. O número de agressões dentro de um casal costuma ser muito maior que o denunciado.

Afinal salário de prefeito é melhor. Mas se a gente pudesse ver um raio X de sua garganta, veria ali entalado um sapo bem gordo.

 A lembrança das surras não se apaga nunca. Quem apanhou tem em braile tatuado no corpo as lembranças do que sofreu.

A enorme maioria das mulheres que denunciam, não mantêm a queixa. Homens que batem crescem na falta de reação, no medo e na vergonha das parceiras. A postura da ex-mulher encolhida, cabisbaixa, ombros caídos enquanto fala das agressões, nos mostra bem o que ela passou.

TYRONE, homens que batem conseguem enganar em vários setores. Mas assim que forem contrariados, colocarão as manguinhas de fora. Não servem para maridos, parceiros, sócios, muito menos para a vida pública. Porque lhes falta a capacidade de ter empatia pelo sofrimento do outro.

Dar poder a pessoas desse tipo é assinar sua sentença de morte. Praticamente um suicídio! 

Força MIRIAM. Corra dessa situação. Fuja, vá embora. Quem ama não bate, não maltrata. Quem ama respeita. 


Homens que batem não merecem  perdão, muito menos seu voto.