Pensando aqui para que servem essas tristes figuras nomeadas como Ministros do governo de Luís Inácio, e por qual motivo são tratados com tanta leveza pela mídia do país, sem que deles nada seja cobrado de forma mais dura.
Quais são, afinal, as suas realizações, passados um ano e meio das suas posses nos cargos que ocupam?
Iniciemos com Marina Silva.
O Brasil está com 60% do seu território coberto por extensa fumaça.
São Paulo registrou hoje o pior clima do planeta, superando até mesmo Pequim.
Os incêndios tomam conta do país, a Amazônia bate todos os recordes nesse sentido, e nada é cobrado dessa senhora.
Marina tem que cair.
Não se pode tolerar nem por mais um dia tanta incompetência vinda de uma só pessoa.
Vive dos louros provindos da equivocada percepção internacional, que a vê como uma entidade da floresta que detém alguma sabedoria desconhecida por todos os demais, e por conta disso tapetes vermelhos são estendidos para essa enganação em forma de gente.
Silvio de Almeida.
Esse se foi, deixando a esquerda perplexa, desnorteada, diante da descoberta implacável que caráter independe de cor da pele ou gênero.
Aquela velha utopia alimentada de maneira oportunista de que são eles os donos das pautas sociais e dos oprimidos do mundo, que são eles a tradução do amor, da caridade, da compaixão, da retidão existente no mundo cai por terra de maneira abrupta e avassaladora.
Estão todos agora correndo em círculos atrás do prejuízo, tentando compreender que raio foi esse a cair sobre suas cabeças, retirando das suas mãos para todo o sempre o cetro de moralidade que carregavam com a soberba daqueles que nada sabem.
Espancou duramente, ao mesmo tempo, a questão do racismo e do feminismo.
De um lado um homem negro reverenciado como alguém que sofreu as consequências do racismo estrutural e ainda assim, chegou ao topo do poder, respaldado por títulos literários e universitários.
"The best".
E desabou desse pedestal sob acusações graves de predador sexual.
O real sempre se impõe.
É um ser humano portador do mesmo DNA humano e das mesmas falhas humanas a que todos nós estamos sujeitos.
De oprimido a opressor, derruba ele mesmo a bandeira que empunhava.
Do outro lado, outra Ministra de Luís Inácio, Anielle Franco, da Igualdade Racial, feminista de primeira hora, que assumiu prometendo mundos e fundos, mas esbarrou nela mesma, ao esconder por mais de sete meses o fato de que havia sido assediada pelo paladino da moral.
Agindo assim, ao invés de buscar justiça para ela mesma, mulher, negra, e para todas as demais mulheres por ele assediadas, preferiu o silêncio que buscou proteger a figura do seu assediador.
Prevaricou.
O que faz ainda na condução desse Ministério inútil e agora, mais do que nunca, sem a menor credibilidade?
Pede pra sair, Anielle.
E o que dizer da figura patética da Ministra da Cultura Margareth Menezes?
Qual é o seu currículo além de simplesmente cantar?
Se canta bem, falar não é o seu forte.
Sempre aparece muda, com cara de constrangida, pensando certamente:
"O que é que estou fazendo aqui?"
É o que também me pergunto:
O que a senhora ministra está fazendo aí.
Mais bonito será renunciar de vez e retornar para o canto.
Na sequência, temos a figura exótica, para dizer o mínimo, da tal índia Guajajara, que responde pela pasta com o pomposo nome de Ministério dos Povos Indígenas.
Seria o caso de perguntarmos a ela a quantas anda a questão dos índios Yanomamis.
Até pouco tempo atrás, as manchetes dos jornais e as pautas das TVs brasileiras não se cansavam de mostrar a situação de penúria econômica e sanitária desse grupo étnico.
Morriam à míngua, abandonados à própria sorte.
Por alguma espécie de milagre, essa pauta desapareceu do noticiário logo após essa figura patética, na qual o que se sobressai são apenas as penas que carrega para lá e para cá, assumir, assim como a própria Ministra, da qual nunca mais se viu ou ouviu falar.
Se para nada serve, que desapareça de vez com tal Ministério.
Assim como muitos outros que compõem essa extensa lista de 37 nomes.
O que fazem? A quem servem? Quais são as suas realizações e importância para o bem do país?
As latas de lixo da História os aguardam.