segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Que semana amigos! Por onde começar? Vamos ver…

 



Pelo famigerado voto brasileiro no Tribunal de Haia que escancarou o alinhamento do atual governo com o eixo das ditaduras que quer carimbar em Israel o rótulo de “estado genocida”. Pois é, o mesmo Lula, que desafia o tribunal de Haia convidando o condenado Putin para visitar o Brasil, é o mesmo que se coloca aqui como “guardião da nossa democracia” no patético evento sobre o dia 08/01, símbolo do degenerado momento em que vivemos. A tal comemoração pelo golpe que não aconteceu, com direito a Constituição gigante em frente ao Congresso e Janja de papagaio de pirata, tentando entrar, mais uma vez, numa foto que não lhe cabe. Um fracasso total de público e de governadores presentes, apesar da convocação do governo.


No mais, o mesmo festival de hipocrisia que nos acostumamos a ver todos os dias. Governo e STF numa simbiose jamais vista, passando por cima da Constituição de todas as formas. Aliás, eis a aposta do governo para os próximos anos. Governar com o STF tratorando o Congresso. A ida de um político para o STF e a escandalosa escolha de Lewandowski, recém saído do STF e até então advogado da JBS, para o Ministério da Justiça tem tudo a ver com o plano. Tudo junto e misturado, empresário corrupto delator, delatado, julgadores todos brindando a “democracia”! Que lindo!


Finalmente o STF, agora não mais “acovardado”, como queria Lula, fez a sua parte e o Brasil voltou aos trilhos, os trilhos da impunidade geral. Aliás, voltou ainda pior: agora o Brasil da impunidade também para traficantes e bandidos também da pior espécie, o Brasil da saidinha, o Brasil onde juízes “progressistas” parecem mais preocupados com o bem estar dos bandidos que com suas vítimas, o Brasil da juíza que, como assistimos também nesta fatídica semana, pede a um funcionário do judiciário ceder seu paletó ao meliante que aparentava sentir frio em uma famigerada audiência de custódia, aquela estrovenga criada para fazer policial enxugar gelo, se frustrar e, por fim, decidir também ingressar no mundo do crime.


Enquanto isso, o filho do juiz "missão dada, missão cumprida" ostenta na Europa relógio de um milhão. E pasmem, a repercussão do caso foi abafada por uma juíza que determinou a retirada do vídeo da rede.


Enfim, este é o Brasil. O país onde o crime compensa. O país onde um condenado em todas as instâncias saiu da cadeia direto para a presidência. Próximo passo: “regulação das redes” (leia-se censura de adversários) via STF. Mas respirem: a democracia está salva!