Depois de uns, sei lá!, três anos, assisti ao Jornal Nacional. Para conferir a entrevista do Presidente Jair Bolsonaro. Gostei da participação dele. Bolsonaro estava calmo, tranquilo e se saiu muito bem. Os entrevistadores fizeram a sua parte, tentando encurralar o Presidente. Não acho que conseguiram. Durante 40 minutos, não conseguiram fazer uma única acusação relevante contra o governo. Eram sempre coisas vagas como "...e a imagem do Brasil?", "...e aquela sua frase insensível?", e por aí vai.
Nada de concreto.
Nem mesmo no caso em que um dos ex-ministros da Educação foi acusado de corrupção, William Bonner soube responder, numa réplica de Bolsonaro, qual o valor do possível roubo. A entrevista deixou claro que a maioria das críticas a este governo se baseiam mais em subjetividades, em posicionamentos baseados no gostar ou não gostar, do que em grandes atos ou atitudes de incompetência ou de corrupção.
Fico agora curioso para assistir à entrevista com o ex-detento Luís Inácio Lula da Silva. Com este, Bonner e a Renata Vasconcelos terão material de sobra para perguntas realmente objetivas, tratando de fatos concretos e não de mera opinião. Vamos ver no que vai dar.
O Bolsonaro falou com a serenidade de quem tem a força da verdade. Os "jornalistas" falam com o desespero de quem tem o hábito da mentira. Um é autêntico, os outros, uma farsa.