segunda-feira, 29 de março de 2021

ASSASSINOS DE FARDA


 


Eu fiquei absolutamente consternado pela execução do policial militar em Salvador. Sim. Foi uma execução. Se ele dizia que era um policial para proteger a sociedade, ele jamais atiraria contra seus colegas de farda ou contra qualquer civil. Atirou pra cima para chamar atenção.


Como todo petista vagabundo, o governador Rui Costa já encomendou uma narrativa completamente absurda para justificar as suas ações e as ações de um BOPE que se mostrou despreparado para lidar com situações como essa, e que na verdade não tem seres humanos dentro da farda. Tem elementos irracionais que só sabem duas coisas: comer a ração e atirar, seguindo cegamente as ordens de oficiais que são tão irracionais quanto eles. Não se tratava de um bandido. Se tratava de mais um entre centenas de policiais militares que todos os anos surtam e vão parar no setor psiquiátrico da corporação. E aí? Vão matar todos os outros também?


A Polícia Militar é bem mais que isso e nessa hora deveria se mostrar maior que um governador ladrão e que comandantes  ignorantes, alucinados e cheios de poder. Teria sido a oportunidade perfeita para demonstrar os valores que pregam e que dizem defender.


Mataram um pai de família. Mataram um membro da própria corporação. Eu gostaria de saber o que é que fazem com aqueles policiais que tomam dinheiro no meio da rua ou levam a propina do tráfico... Ah, mas aí é diferente.