terça-feira, 27 de outubro de 2020

O SILÊNCIO SUICIDA DO PREFEITO DINALDO FILHO


 


Provavelmente, estamos assistindo ao suicídio político eleitoral do prefeito afastado de Patos, o médico Dinaldo Filho. O seu silêncio sobre as eleições levam a essa e outras interpretações. Após a frustada parceria com o deputado Érico, onde sua esposa, Dra. Mirna Nóia, fora anunciada como vice de uma candidatura que não vingou, causando o isolamento por completo do prefeito sobre o pleito eleitoral. 


A morte prematura do patriarca e líder político Dinaldo Wanderley certamente feriu de morte no presente momento, projetos que aconteceriam se não tivesse ocorrido a partida inesperada do mencionado político e pai do prefeito afastado. Dinaldinho demonstra ausência de capacidade para reagir como deveria as intempéries que a atividade política provoca. Desde seu afastamento da prefeitura, não se viu uma atitude determinada para superar com coragem os obstáculos que lhe foram impostos pelo lamentável acontecimento de seu afastamento.


Chegamos até a imaginar que o prefeito fosse apoiar o candidato Lenildo Morais - PT. Dando o silêncio como resposta as ilações aqui destacadas, Dinaldo Filho caminha a passos largos para deixar de vez a política. Seu pai sempre foi o seu ancoradouro e porto seguro. Se estivesse vivo dificilmente ele adotaria a posição de neutralidade. Dinaldinho não possui nem de longe as qualidades inerentes à vida pública. Falta-lhe tudo no exercício da política, principalmente a coragem de tomar posição. Os eleitores que seguiam seu pai, mas não ele, foram se abrigar em outras candidaturas. Tudo isso em consequência do abandono a que foram relegados. 


O candidato Lenildo Morais seria o ideal para que Dinaldinho demonstrasse alguma força eleitoral. Bastava ir às ruas, abraçar eleitores, falar de seus problemas, perseguições e outros fatos os quais se julga vítima. Não o faz porque não acredita em si mesmo. Se o candidato Lenildo crescesse na intenção do eleitor, como oportunista, talvez tivesse coragem de surfar na onda. Quem é líder mesmo, toma atitudes, iniciativa. Sua ausência nesta eleições dão provas suficientes para que entendamos que Dinaldinho Filho caminha para a vala do cemitério político. 


Deixamos o espaço para que o prefeito afastado possa apresentar sua versão sobre os fatos.