sábado, 7 de março de 2020

AS OBRIGAÇÕES PARLAMENTARES DO CHAMADO G11 E O DESAGREGADOR RONALDO GUERRA DO GOVERNO DE JOÃO AZEVEDO


As obrigações parlamentares do chamado grupo político G11, tem por objetivo fortalecer os interesses que cada integrante possui em representar o campo de atuação política de suas respectivas bases eleitorais.

 Não é verdade que o G11 fora criado para chantagear o governo do Sr. João Azevedo. Quem andou espalhando essa e outras inverdades, foi o bajulador medíocre do Governo conhecido pela alcunha de Ronaldo Guerra, intitulado o todo importante poderoso secretário pessoal do bolso do governador. 

O Sr. Ronaldo Guerra foi exonerado pelo prefeito, Luciano Cartaxo, pela soberba e prepotência que agia em suas funções. Em resumo, a figura de Ronaldo Guerra mais atrapalha do que ajuda qualquer governante. 

Também, diga-se de passagem, que quem implantou o modelo de governar acima dos partidos políticos não foi o Sr. Ronaldo Guerra, mas o então poderoso e “honesto” Ricardo Coutinho, que dizia em alto e bom som que não precisava de deputados para governar. 

Bem, hoje vemos que o modelo implantado pelo ex governador não surtiu o efeito esperado, ao contrário, levou o seu Governo a práticas nunca antes vista na história paraibana. Ficou provado que Ricardo Coutinho era o grande desonesto, e não os deputados estaduais que tanto desprezo ele fazia questão de exibir e destacar em suas ações.

É natural na atual conjuntura republicana uma coalizão de partidos que costumam formar a base de sustentação política do governante. É oportuno destacar a dificuldade política do presidente Jair Bolsonaro com o Parlamento. Temos um regime presidencialista, mas igualmente temos o Parlamento que tem deveres e obrigações com a representatividade política da Nação.

O Governo que sabe unir forças, certamente consegue se sair melhor para implementar sua política governamental.   É falsa essa premissa que coaptação parlamentar custa caro. O sábio governante divide responsabilidade. Ao prestigiar o Parlamento, formando uma base política sólida, o governante impõem o que deseja pela força do diálogo e negociação. 

Cada parlamentar tem o seu interesse que geralmente está em levar obras e benefícios a sua região eleitoral. Hoje, com as emendas impositivas no orçamento, o parlamentar deseja que o governante o ouça na hora de planejar as obras a serem realizadas. Tanto Jair como Ricardo vieram do Parlamento. Dai não se entender o porquê de tanto desprezo e ofensas gratuitas que fazem contra a instituição. 

Ricardo Coutinho começa a pagar o seu erro, pois sua honestidade absolutista o levou ao conceito de maior governante corrupto e ladrão de nossa história. O governador João Azevedo sabe que de santo ele não tem nada. Sua eleição é fruto dos crimes que estão sendo apurados pela justiça com relatos de personagens que serviram até pouco tempo ao seu Governo. 

Então, essa campanha contra o chamado G11, orquestrada sob sua orientação direta, só lhe trará prejuízos políticos. Os deputados estão certos. O interesse deles é fortalecer suas ações com vista a obrigação que cada um possui com sua base eleitoral. Se o governador deseja realmente uma boa convivência, faça o contrário de seu criador, hoje andando de tornozeleira, dividindo responsavelmente as obrigações e ações com sua base de sustentação. 

A Paraíba e os paraibanos sabe que é muito difícil do governador João Azevedo não estar envolvido em todo esse mar de lama praticado na gestão de Ricardo Coutinho. Sua eleição veio dai. Inclusive começa a ser desvendado os mistérios de inúmeras e milionárias obras públicas que estiveram diretamente ligadas ao então todo poderoso e secretário João Azevedo. 

O Sr. Ivan Burity contou muitas histórias e surpreenderá muita gente.