terça-feira, 27 de agosto de 2019

MACRON X BOLSONARO



Existe uma frase histórica (por conta da atuação dos franceses nas Guerras Mundiais): “você bate o pé e eles levantam as mãos”. Uma piadinha pela forma como sempre se rendem nas batalhas. Honrando a tradição, Macron não foi diferente na questão polêmica da Amazônia. Hoje, preferiu “RESPEITANDO A SOBERANIA, devemos ter o objetivo de reflorestar”. Engoliu um sapo e falou as palavrinhas mágicas. 

A Amazônia (dentro do nosso território) não é do mundo. O mundo precisa dela, mas a Amazônia é do Brasil. Nós somos soberanos sobre seu destino. Podemos receber dinheiro, ajuda, palpites, visitas e até críticas mas... ela é do Brasil. 

Franceses, que tratam imigrantes como lixo, não resolvem seus “coletes amarelos” e que, ignorando os apelos mundiais, realizaram 193 testes nucleares na Polinésia Francesa, expondo o Taiti a índices de radiação 500 vezes maiores que o máximo recomendado por agências internacionais, podem ter xilique, mas a Amazônia é nossa. 

Noruegueses que matam cerca de 600 baleias por ano, na contra mão da vida, podem cortar verbas. Mas a Amazônia é nossa. 

Alemães, que são os que mais emitem gases que causam o efeito estufa no mundo e são comprovadamente o 4° país que mais polui o planeta, podem morder as orelhas. Mas a Amazônia é nossa. 

PT e PSOL, bandos que se aglutinam como bactérias numa infeção, que nunca plantaram uma árvore e jamais produziram algo de útil para a sociedade, podem aumentar seu discurso de ódio - como historicamente sempre fizeram - para dividir o País. Mas a Amazônia é nossa.  

A Anitta pode escrever que sem oxigênio não teremos internet e “intelectuais” como Madonna, Cher, Gisele Bündchen, Leonardo DiCaprio, Kim Kardashian podem postar fotos de 2015 mostrando o apocalipse Amazônico como se fosse uma imagem atual. Mas a soberania daquele lugar é nossa. 

Minha discussão não é sobre quem começou o fogo. Isso é secular. Minha discussão é sobre soberania. Aqui, nós mandamos. O verde da Amazônia está na nossa bandeira. França, Alemanha, Noruega, PT e PSOL usam vermelho nas suas. 

Nós não fomos “do mundo” em Brumadinho e Mariana. Pelo menos, não lembro de ver Alemães, Noruegueses e Franceses resgatando corpos. 

E não somos do mundo quando temos 14 milhões de desempregados e uma situação caótica financeira causada por corrupção e má gestão de pseudos governos. Não vejo nenhum país europeu deixando de comprar produtos similares da China para adquirir os nossos, de forma que melhore nossa balança comercial. 

Não podemos apenas “ser do mundo” para dividir o que existe de mais rico no País. Se não é na dor, não será no amor. 

O mundo não come sem o nosso Agronegócio. Eles são nossos reféns. Se brincarmos de “parar”, eles morrem de fome. 

Por fim, se eu pudesse, daria uns tapas na bunda do Bolsonaro e diria: “segura a onda e fale menos. Vamos tentar apagar o que der da porra do incêndio. Mas porque queremos e não porque estão mandando. Somos soberanos sobre a Amazônia, seu doidinho”.  

E depois, faria com que ele chamasse uma coletiva e dissesse frente às câmeras: 
“Macron, vai morder seu pai na bunda!”