A palavra corrupção, sempre nos remete a um significado de algo repugnante. Desde 2005, por causa dos escândalos políticos do Mensalão e depois do Petrolão, e da forma como foram tratados na esfera da Justiça, se intensificou no Brasil a certeza de que a corrupção política era uma doença que precisava ser erradicada.
Diante disso, se formou na sociedade o conceito de que era preciso acabar urgentemente com a impunidade dos políticos. Afinal, durante muito tempo estiveram protegidos por uma redoma que os blindava do alcance da lei pelos seus foros e privilégios. Esse cenário provocou um clima de indignação ética e um sentimento generalizado de ultraje.
Era preciso acabar com a farra e punir os corruptos, principalmente os de colarinho branco. A partir de 2013 o gigante acordou, o povo foi às ruas mostrar sua indignação pelos desmandos da classe política, o Brasil estava em fúria, nessa época Joaquim Barbosa virou o justiceiro de capa preta do STF, pouco tempo depois, em 2014, aparecia em cena a LAVA JATO comandada pelo juiz SERGIO MORO, e as punições finalmente começaram a chegar e funcionaram como uma espécie de catarse nacional que tomou conta do coração dos brasileiros, após tantos anos de decepções.
Finalmente havia uma luz no fim do túnel. O governo Bolsonaro foi eleito nessa esteira de mudança do paradigma, e colocou Moro para fazer uma espécie de LAVA JATO FEDERAL. Claro que a elite corrupta dominante não poderia assistir a isso calada. Era preciso encontrar uma brecha que maculasse a reputação do nosso super-herói.
Ai entra o IntercePT, um site panfletário esquerdista que faz uso do vazamento de diálogos aparentemente "imorais" entre juiz e procuradores. Erraram a mão, o apoio incondicional a Sergio Moro decorre da pergunta que cada brasileiro patriota faz a si mesmo: o que eu faria se estivesse no lugar do Moro? Vou responder por mim: Eu faria reuniões DIÁRIAS com os meus procuradores, a fim de buscar provas que pudessem condenar os corruptos de forma cabal e irrefutável. Eu tomaria partido sim na investigação. Eu não seria isento assistindo o meu pais ser saqueado por bandidos...
