Eles vestem a máscara do ódio para insultar o imperialismo americano. Abraçaram a Coreia, Cuba, Vietnã, Iraque, Irã, Venezuela.
Quem são eles? Extremistas? Não, há um pudor de vaidade, se denominam intelectuais. Mas reparem, o alvo é sempre o progresso e a autonomia.
Busco explicação no Inferno de Dante, Canto 23, "Esses demônios que por nossa causa foram logrados e conheceram vergonha, contra nós alimentam rancor.
Virão atrás de nós com a fúria que move o cão de caça quando por fim alcança a lebre". Cineastas sem um filme, arquitetos que não projetam nem galinheiro, romancistas sem personagem, advogados que não peticionam.
Quando ouço suas vozes, na televisão, ou os leio nos jornais da moda, o que explica os repetitivos discursos é a rasa vingança de sua impotência criadora justificada por atos políticos e posições ideológicas.
Mas irei atacá-los? Não tenho este alcance, e o brasileiro se alimenta desse vazio, devora suas próprias carnes, glorifica o criminoso, trata seu presidente como bandido, e dentro de sua seletiva indignação condena o futuro.