Vou contrariar a premissa, negar os números, e afirmar:
A população carcerária no Brasil é baixa diante de tantos cidadãos que defendem a corrupção. Deveria ser muito maior.
Constato me agarrando aos fatos, e os enumero: (1) milhões desviados e devolvidos pelos corruptos, (2) a gama de brasileiros que os defendem.
Digo isso convicto, pois vejo pessoas consideradas cultas e letradas, cidadãos que vendem idoneidade, mas que defendem corruptos e demonstram, isto sim, que por trás de suas almas imaculadas há um contido caráter criminoso.
Interpreto que lhes falta é coragem de prevaricar, corromper, ou mesmo oportunidade de fazê-lo. Estourasse uma revolução, ou revogassem as leis penais, veríamos intelectuais de arma em punho nas esquinas, atores e atrizes se deleitando na prática de crimes, juristas renomados caçando opositores, padres de passeata aplicando golpes nas esquinas.
Retratei o espírito de parte dos brasileiros, despertando em suas opiniões seus instintos sagazes, atrozes de puro gozo criminoso. A divisão não é, e nunca foi, entre direita e esquerda, este é um modo puritano e franciscano de legitimar uma ideologia cleptocrática e impiedosa com a Nação.
Então sejamos francos, o Brasil assiste ao duelo entre bandidos e mocinhos; dos que fazem e dos que reclamam, defensores do bem e defensores do mal, e justamente estes desvirtuam de forma hipócrita seus ideais, escondem sua alma espúria defendendo quem saqueou o país, escondem sua ânsia hedionda atacando quem aplicou a justiça, e escondem seu caráter desprezível defendendo quem ainda pretende perpetuar a corrupção no futuro de seus próprios filhos.
A terceira guerra mundial está sendo travada, repito, o conflito é mundial, países servindo ao narcotráfico e à corrupção, ou se enxerga isso, ou no futuro teremos um país devastado e um povo esfomeado, se matando por um litro de água e um quilo de feijão.
A esquerda fede... esses caras não querem o bem comum de um país. Querem sim o caos, pois, no caos, suas medidas paliativas assistencialistas e seus discursos de Robin Hood, vingam.