Nestes áudios citados, o leitor deve conferir sua respectiva sequência. A negociação é comandada diretamente pela primeira dama, Dra. Gigliola Fernandes com o vereador Aderlan Goia. O vereador cita os nomes e as funções que seus respectivos indicados devem ocupar na administração. Inclusive, no diálogo ele pede para a primeira dama comunicar ao prefeito Ivanes que a sua parte ele já está sendo cumprida. “[…] inclusive hoje mesmo já dei os pareceres nas matérias por ele me enviadas.“, destaca o vereador, nas conversas para arrematar. “Que minha parte cumprirei.“, numa desavergonhada negociação espúria e imoral.
Estes áudios devem chegar imediatamente ao conhecimento do Ministério Público, para apurar como manda o figurino da lei. Não adianta negarem, pois está claro nas negociações que as vozes pertencem aos mesmo, tendo em vista que ambos são bastantes conhecidos do público de um modo geral.
É lamentável a contínua existência de situações dessa natureza nos dias atuais, os quais os pensamentos, de um modo geral, já deveriam estar mais amadurecidos, onde os órgãos competentes travam uma verdadeira guerra para coibir situações como essas.
Tanto o prefeito, como o vereador Aderlan Goia, perderam de vez o respeito e a compostura ética que devem nortear os princípios da atividade governamental e legislativa. Aderlan era, há bem pouco tempo, uma voz audaciosa, combativa, crítico da administração do prefeito interino, numa verdadeira demonstração que tudo não passava de um jogo de encenação, pois na verdade ele vendeu dificuldades para angariar facilidades para os seus apaniguados políticos.
O discurso da ética e da inovação do eclético prefeito, não passou exatamente de jogo de cena para o público! O pior de sua parte é delegar poderes para sua própria mulher, Gigliola Fernandes, comandar diretamente a compra de apoio político.
A justiça precisa resolver esse impasse do afastamento do prefeito eleito, Dinaldinho Wanderley. As palavras do presidente do TCE, conselheiro Arnobio Viana, quando apontou possibilidade de intervenção no município, veio a calhar em boa hora.
Só a intervenção pode salvar Patos!
