As explicações para esquerdista adorar e proteger bandidos são as mais variadas possíveis, indo desde a proverbial ficção da "vítima da sociedade" até o uso político, social e cultural do banditismo na condição de "instrumento revolucionário".
Porém, a explicação mais realista e verdadeira, e também a mais simples (mas não simplista), é esta: todos tendem a proteger seus semelhantes.
Esta obviedade é frequentemente esquecida, posto que é dura demais. Afinal, toda família tem um ou mais projetos de delinquentes apaixonados por Stálin e Che Guevara, e é preciso haver um mínimo de paz familiar.
É preciso ter um pé (ou estar afundado até o pescoço) na delinquência teórica ou na delinquência prática para ter qualquer tipo de simpatia por bandidos.
Veja o caso do Eric Hobsbawm, o famoso ficcionista disfarçado de historiador, para o qual "banditismo é liberdade"; e basta ler qualquer obra de um romancista esquerdista, ou assistir a um filme de um diretor de coração vermelho, para ver o elogio ao criminoso e a ridicularização do homem honesto.