Nem mesmo as ponderações e considerações que o Sr secretário de finanças (reserva moral desta transição política patoense), Arnon Medeiros , faz ao prefeito em exercício Sales Junior mudar de ideia quanto a romper contrato de Coleta de Lixo com a empresa Conserv.
O contrato em vigência com a citada empresa ainda prevê cláusula que permite sua renovação automática por um período de 12 meses. Vejam que o vice prefeito que renunciou , Bonifácio Rocha, responsavelmente manteve o contrato, apenas cancelou serviços outros que o contrato rezava para promover um custo menor diante da crise financeira da Prefeitura. A empresa Conserv demitiu cerca de 60 funcionários que cuidavam do corte de árvores , pintura de meio fio e capinagem dos matos. Tudo isso por economia diante da crise.
Agora, sem querer respeitar contrato, inclusive a Prefeitura devendo milhões sem transparência, o prefeito interino tenta impor à revelia a outra empresa alegando para tanto preço menor de custo. Reza a boa fé, que se sua Excelência tivesse agido com boas e devidas intenções, promoveria um debate público com a presença de autoridades e do próprio presidente da empresa Conserv na Câmara Municipal de Patos.
Ora, nada mais oportuno para conhecer planilhas de custos do que a realização de um debate público com a presença das autoridades competentes, incluindo o Ministério Público como instituição de fiscalização dos atos da Prefeitura.
Se não fosse os Senhores Vereadores atenciosos e responsáveis, o prefeito interino teria cometido um ato criminoso ao doar terrenos públicos sem discutir abertamente a conveniência ou não de fazê-lo.
A empresa Toyota, grande marca de veículos internacional, instalou-se em Patos sem solicitar do município nenhuma bonificação para tanto! Já o Sr Siduca, criminosamente tentou aprovar invasão de terrenos alegando investimentos de outras marcas automotivas. É preciso que exista o devido processo legal para qualquer atividade requerida ao ente público, no caso, a Prefeitura de Patos.
O contrato da empresa Conserv tem a homologação por parte do Tribunal de Contas do Estado, órgão institucional que avalia juridicamente a legalidade de atos dos poderes executivos Municipal e Estadual. Daí toda especulação em torno dos interesses que estariam por trás desta corajosa e desafiadora medida que o prefeito vereador Sales Junior quer tomar.
A crise política de Patos precisa chegar ao fim. Este Vereador Prefeito não reúne condições de continuar à frente da Prefeitura! Os Senhores Vereadores, digo, os independentes, precisam formar uma comissão suprapartidária e imediatamente comparecer ao presidente do Tribunal de Justiça pedindo agilidade no julgamento deste impasse do afastamento do prefeito eleito, Dinaldinho Filho. Está aí para uma devida reflexão de todos, um dos atos infelizes do Sr Prefeito interino! É muito triste o fim dos festejos juninos decretada à revelia da população. A cidade ficou no prejuízo econômico e social!
Por último, devemos esclarecer para a opinião pública, inclusive de maneira toda especial para o Ministério Público, que o Sr Adrailton Leandro, engenheiro oficial da Prefeitura de Patos, é o responsável direto por toda fiscalização urbana da cidade. Não será mera coincidência se o mesmo tiver dado o aval para que o empresário Siduca ocupasse ilegalmente os terrenos que tenta legalizar.
