terça-feira, 16 de julho de 2019

THE INTERCEPT: O FIM DE UMA FACÇÃO

Intercept mastiga a própria língua.  Ninguém em sã consciência produz provas contra si.  Parto deste princípio, que ressoa como instinto de sobrevivência até, e concluo que a devoção cega caminha junto com o cinismo.

Intercept devota cegamente a causa adorada, divulga supostas mensagens carregadas de erros, e aqueles que aplaudiam o celular a cada texto, dobrando as esquinas de olhar altaneiro, hoje se encolhem, os gritos de vingança viraram sussurros, e as cabeças erguidas hoje miram o chão, encolhidos, diminuídos, menores que os anões de Velasquez.

A hipocrisia dos intelectuais de sempre, os Profetas do Apocalipse, vivos ou mortos, com algodão nas narinas, que deram voz ao caluniador, esta hipocrisia velada, os impede de pegar o microfone e dizer - "Eu errei, perdoem-me fiéis alunos, mas errei!!  Pedi condução coercitiva ao Moro mas não era eu, perdoem-me, era a sanha vingativa que gritava por mim!"

Como já referi, e repito, a indignação é seletiva, sempre há um argumento a favor da causa, e se sentem um Napoleão quando a defendem, seja ignorando a prevenção no processo penal, ou mesmo o contraditório e a ampla defesa. 

Qualquer informação advinha de procedimentos ilegais-hacker, vazamentos, invasão, deve ter sua autenticidade verificada por laudo pericial. Qualquer conjectura a respeito, ou convicção formada, é pura especulação digna de BOTECO...


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